Não faz muito tempo, mais precisamente acerca de cinco meses, o blog do Jornal Fala Mãe Luiza no post Lixo - Uma questão de classes? refletiu sobre a questão da coleta do lixo em nossa comunidade. Nele nos perguntavamos que critérios eram utilizados pela Urbana, na administração passada, para realizar a coleta regular. Colocamos em xeque o fato de estarmos entre os bairros de Petropolis e Areias Pretas e não termos dispensado a nossa comunidade o mesmo asseio e cuidados de nossos vizinhos.
Desde então, muitas mudanças ocorreram, inclusive de gestão, e lamentavelmente constatamos que o problema não estava só na irregularidade ou suspensão da coleta, mas também em nós mesmos. Não é difícil perceber pelas ruas da comunidade a grande movimentação dos caminhões da empresa Vital, operadora contratada pela prefeitura para regularizar a coleta do lixo na zona leste da capital; e mesmo com tanto empenho e regularidade terem seus esforços frustrados, pois os lixões permanecem e se proliferam em diversos pontos do nosso bairro.
Ação da Vital ao lado do Severino Bezerra
Ação da Vital na rua João XXIII
E agora comunidade de quem é a culpa? Precisamos encarar o lixo como uma resposabilidade de todos nós e parar de colocar a culpa em qualquer "bode expiatório". É a nossa vez de colocar a mão na massa. De organizar os nossos resíduos em nossas casas e esperar os dias de coleta regular. Precisamos unir forças para perceber que o descarte correto do lixo não é só uma questão de preservação da boa estética do bairro, mas sim uma questão de saúde e qualidade de vida.
A ação conjunta que limpou o "lixão do Severino Bezerra de Melo" precisa se estender aos outros lixões de toda Mãe Luiza. No entanto, precisamos encarar que os principais agentes da mudança somos nós. Nosso bairro é reconhecido internacionalmete como uma comunidade que discute e pensa seus problemas. Arregacemos as mangas então e vamos fazer juz e corroborar esse reconhecimento.
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