sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Arena do Morro promove I Semana de Brincadeiras

Ao longo desta semana o Ginásio Poliesportivo Arena do Morro promoveu na nossa comunidade a I Semana de Brincadeiras. Foram desenvolvidas atividades esportivas e de recreação junto acerca de 80 crianças entre 07 e 14 anos de idade. 


As oficinas ocorreram das 8h as 11h  e contaram com a participação de jovens voluntários da comunidade, alunos do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).



Esta é mais uma iniciativa do Ginásio Arena do Morro no intuito de ser espaço de aglutinação das necessidades da comunidade. Neste período de férias escolares, muitos jovens não tem opções de lazer o que faz desta ação uma alternativa salutar e lúdica de socialização para nossos jovens.



terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Casa Crescer - Matrículas 2015

O Centro Sócio-pastoral Nossa Senhora da Conceição lembra a comunidade que o início do ano letivo 2015 para a Casa Crescer se aproxima. Com isso, a renovação das matrículas dos alunos que já fazem parte da Casa ocorrerão de 28 a 30 de janeiro de 2015. Já as matrículas para os alunos novatos ocorrerão de 02 a 03 de fevereiro.
Para realizar as matrículas os interessados devem procurar a sede do Centro Sócio de 8h às 17h na rua João XXIII. Mais informações podem ser obtidas através do telefone (84) 3202-2992. 

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Arena do Morro chama atenção em Mãe Luiza


Everaldo Lopes
Repórter e pesquisador

No primeiro momento, o nome  chama atenção, apesar de ser recente o surgimento dos grandes estádios todos eles trocando de nome, não mais estádios homenageando políticos ou militares, eram patentes  de coronéis, almirantes, generais e  marechais. Apesar de pomposo, o nome arena fazia logo lembrar as milenares arenas onde imperadores davam as ordens e os infelizes condenados à morte tinham de enfrentar feras sedentas por sangue, se quisessem ganhar o duelo. As arenas vêm desde o tempo de Roma antiga. De olho no Mundial, em menos de cinco anos o Brasil ganhou 12 arenas deslumbrantes, quase todas  amplas e bonitas, com a finalidade praticamente única de sediar os jogos da Copa 2014, a custo de milhões. Se, no atacado as arenas não atrapalharam a Copa, no  varejo não há dúvida de que  apresentaram-se deslumbrantes, deixando como legado esses monumentos destinados a promover grandes jogos, mesmo com ingressos a preços salgados.  

Segundo o arquiteto Fernando Serapião, a crise econômica modificou a pauta arquitetônica, deixando os edifícios espetaculares em segundo plano. “Não se conhecem edifícios que tenham custado oito bilhões de reais, como aconteceu com as arenas brasileiras, mesmo sem terem sido desenhados pelos maiores profissionais brasileiros, a resposta seria negativa,   com honrosas exceções. Qual seria o mais significativo prédio brasileiro 2014?  Digo que é uma Arena – afirma  Fernando Serapião, “foi desenhada pelas estrelas que criaram a Allianz Arena e o Ninho do Pássaro, símbolos da Copa da Alemanha e Olimpíadas de Pequim, respectivamente.     

Enquanto isso, localizada num bairro pobre de Natal, muito próximo do Oceano Atlântico, a alguns metros da Via Costeira, a Arena do Morro é um ginásio poliesportivo idealizado pelos suíços do escritório Herzog & de Meuron, Fundação Ameropa, iniciativa do Centro Pastoral Nossa Senhora da Conceição, dirigida pelo padre Robério  Camilo, da Paróquia N. Sra. de Lourdes, encravada no bairro denominado “Morro de Mãe Luíza”, cuja maior característica é o majestoso Farol de Mãe Luíza onde centenas de famílias extremamente pobres recebem do Padre Robério e seus auxiliares, um trabalho social digno dos maiores elogios. 

A Arena do Morro, logo batizada com nome tão sugestivo, teve origem no próprio detalhe de que todo o espaço que abriga centenas de residências, umas pequenas, de taipa, humildes, com o tempo pessoas de maior poder aquisitivo construíram residências amplas e confortáveis, sem jamais correrem o risco mesmo nas grandes chuvaradas, como aconteceu recentemente com várias famílias humildes por pouco não perdendo suas vidas, tal a fragilidade dos casebres que ruíram com os deslizamentos de terra. Nesse mesmo morro, cuja população depende  bastante também de    iniciativa privada, existem várias atividades destinadas às crianças, quer iniciativa privada ou pública, alguns organismos promovidos pela Igreja, destacando-se o trabalho profícuo tendo à frente o padre Robério Camilo, o médico Ion Andrade, os arquitetos Lúcio e Mariana, prof. Paulo, o Conselho Gestor, o Centro Sócio  Pastoral Nossa Senhora da Conceição. 

A moda das arenas construídas para a Copa 2014 acabou estimulando a sugestão para que o belíssimo ginásio de “Mãe Luíza” entrasse também na onda das arenas. E como é quase a porta de entrada voltada para o oceano Atlântico, é como um belo cartão postal e surpresa para os milhares de turistas visitantes do farol de Mãe Luiza,  terminou o povo aprovando a ideia do ginásio denominar-se Arena do Morro. Não é um ginásio poli-esportivo de dimensões exageradas. O que impressiona na Arena do Morro são as diversas linhas, um tipo de cobertura raro, uma quadra que pode ser utilizada para qualquer modalidade. Diariamente, vários jogos e treinos são realizados, obedecendo rigorosamente a calendário e horários fixos. Ampliando os benefícios levados à juventude, a Arena do Morro acolhe também várias turmas de idosos em exercícios diários, a maioria deles residindo lá mesmo na Arena  em locais reservados.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Arena do Morro é eleito uma das nove obras arquitetônicas mais importantes de 2014

A Revista Monolito, publicação especializada em arquitetura, elegeu dentro de seu anuário o Ginásio Poliesportivo Arena do Morro uma das nove obras arquitetônicas mais importantes do ano de 2014. Veja um fragmento  do que dizem sobre o Arena:

"9 de abril. A Mãe Luiza, uma das comunidades mais pobres de Natal, nunca viu tantas autoridades juntas: da governadora ao arcebispo, não faltou ninguém. As constantes mudanças na data da inauguração da Arena do Morro atrapalharam a vinda de Jacques Herzog e Pierre de Meuron, mas, entre os presentes, estavam quatro representantes da equipe. 

 Mas como o primeiro projeto concluído no Brasil destes badalados projetistas pode ser uma pequena quadra de esportes anexa a uma escola pública de bairro pobre de Natal? Enquanto desenhavam o Complexo Cultural da Luz, em São Paulo, a suíça Nicole Miescher procurou-os. Ela dirige a Fundação Ameropa, braço assistencial de uma empresa de fertilizantes e que atua em Mãe Luiza há mais de 20 anos. Nicole conhecia bem a equipe, que havia desenhado a sede da Ameropa, nos arredores de Basel, Suíça. Mas o problema era diferente: sua fundação tinha recursos para executar a quadra, mas havia pouca verba para o desenho. Altos, os honorários do H&dM são decorrentes de incomum envolvimento nos projetos. Sensibilizados, eles resolveram não cobrar, mantendo, contudo, a mesma dinâmica (o detalhamento foi realizado pelo escritório local dirigido por Lucio Dantas)."

De quebra nosso Arena ainda figura a capa da publicação. Veja imagem abaixo:


Mais informações sobre a publicação podem ser acessadas no : http://www.editoramonolito.com.br/edicoes/24/